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Ritmos do Brasil - Choro e Música Caipira


Quero apresentar a vocês um breve comentário espontâneo meu sobre uma coletânea muito especial chamada Ritmos do Brasil. E olha que legal: tem meu nome nela, MAS não é minha! É da minha xará, a Carla Gullo, da Rita Gullo e do Camilo Vannuchi! Fiquei muito feliz em saber que ela também gosta de estudar e escrever sobre música. Mais especificamente sobre os Ritmos do Brasil, que é o nome da coleção da Editora Moderna. Recomendo muito a leitura para todas as crianças, professores e escolas que se interessam pela história da música brasileira contada de um jeito leve e simples. É muito gostoso de ler e percebe-se uma densa pesquisa de questões musicológicas sobre os diversos estilos (sim, as crianças podem começar a conhecer a musicologia, né?!), o contexto histórico, os compositores protagonistas e uma seleção linda de repertório que envolve a poesia da música brasileira, que fica mais bonita se conhecermos um pou

co mais da história que a fez surgir. Fora que a arte toda do livro é repleta de cores vivas e ilustrações muito bonitas que auxiliam a leitura.

São três volumes: Choro e Música Caipira, Jovem Guarda e Tropicália e Samba e Bossa Nova. Hoje vou destacar duas coisas super legais para os educadores musicais sobre o livro de Choro e Música Caipira! Na primeira parte, me lembrei de algo que eu não entendia muito bem quando estudei quando era pequena e, na faculdade, lendo os textos de musicologia confesso que fiquei muito tempo detida nesta questão: o choro é o quê? Um ritmo, um estilo, um gênero? E o tango brasileiro do Ernesto Nazareth? Eu estou tocando um tango ou um choro?! Nossa, que confusão. Eles organizaram as ideias de um jeito que ficou bem legal e simples de entender e explicar!

Na parte de Música Caipira é emocionante, porque nos faz pensar: o que é ser caipira? O texto valoriza a música e o conteúdo das canções que começaram a ser gravadas e veiculadas pelo rádio e o desenrolar das mudanças da música ao longo do tempo. Ela precisa ser valorizada e melhor compreendida em sua profundidade e riqueza, principalmente a poesia caipira.

Aos poucos vou comentando os outros livros. A Carla Gullo (minha parente um tiquinho distante, mas nem tanto) fica aqui todo meu carinho e admiração que se seguirão também nos próximos textos! E eu não resisto, preciso dizer: modéstia à parte, que nome bonito ela tem, né?! :)

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